quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Fear; 20º capitulo





Á porta do cemitério onde eventualmente estaria a minha mãe , muitas recordações e alguma nostalgia surgiam , entrei . Dirigi-me á campa onde supostamente estaria a minha mãe . Ainda hoje consigo lembrar-me de todas as vezes que nos chateávamos , ou quando estávamos apenas tristes e íamos para lá , falar com a mãe e acabava por ficar sempre tudo bem , estar naquele lugar aliviava-nos qualquer dor e sofrimento .Vi o e ele a mim , olhamos fixamente um para o outro durante algum tempo , e acabamos por nos abraçar , no conforto do silêncio daquele sitio . Agora sim, estávamos bem. Ele explicou-me que tinha sido tudo real , a casa , a Beat , o Peter , a morte da beat e do Eric  também . Só faltava descobrir onde se encontrava o Peter e em que estado . 

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Fear; 19º capitulo


 
A casa continuava igual a Beat e o Eric mortos , os meus pais também .. enfim , tudo igual . Precisava de respostas , não podia ter sido um mero sonho ! Estava cansada , passei todo o dia a tentar chegar a casa , só precisava mesmo de descansar, mas ao tentar adormecer surgiam mais duvidas , essas que não me saiam da cabeça . o peter ? o meu irmão ? se foi tudo real onde estam ? mortos ? vivos ? acabei por conseguir adormecer , com uma lagrima no canto do olho , não me surpreendia , gostava de ser tao forte quanto os outros pensam que sou . 24 de dezembro . Era véspera de natal , ía novamente passa-la sozinha , era assim todos os natais desde que os meus pais tinham falecido , já era habito . Acordei , vesti umas roupas velhas que tinha no armário, agarrei numa mochila , pus algumas peças de roupa , comida e dinheiro . saí de casa , fui viver a minha vida , aliás , fui sobreviver . Na rua as casas estavam todas iluminadas , haviam pai natais por todo o lado , crianças felizes a brincarem na neve com os irmaos , que mundo injusto . Andei vários minutos pela borda da estrada , pensativa , então surgiu uma possibilidade , uma ideia e corri atras dela .

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Fear; 18º capitulo


Sinceramente não sabia se preferia que tudo não passasse de um sonho. Eu precisava de sair dali, arejar a cabeça, viver uma vida normal como uma adolescente normal, ir á escola, mas como? Era impossível. Ninguém me deixava ir embora dali, a única solução, por muito pouco que me agradasse, era fugir. Nessa mesma noite peguei em roupas, e fugi. Fugi novamente sem destino algum, sem ninguém mesmo. Fui para o sitio mais obvio onde poderia ir, a minha casa. Talvez encontrasse respostas para todos os meus problemas. A porta estava trancada, e decidi entrar pela janela da sala, parecia uma casa assombrada como aquelas dos filmes, havia pó por todo o lado, a mobília já era tao velha, a minha casa estava tao sombria, tao triste, custava a ver.

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Fear; 17º capitulo




Então e tudo o que se passou nos últimos dias? Então e todas as pessoas que eu conheci, a Beat, o Eric? O que era feito deles? Então e o meu irmão? E todos os bons momentos? E os maus também?
  Não fazia sentido o que ela me estava a contar. Comecei a espernear, eu queria sair dali, era tudo tao estranho, eu estava apavorada. Os médicos obrigaram-me a tomar um sedativo e rapidamente adormeci.
De manhã quando acordei os médicos não me deixavam sair do hospital, insistiam em que eu permanecesse lá, sem qualquer justificação. Horas depois quando ia tomar banho, reparo que ainda tinha ao pescoço o colar que o meu irmão me deu.

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Fear; 16º capitulo


 
Os meus olhos iam-se abrindo lentamente, estava tudo desfocado ainda. Apercebi-me que estava no hospital, devido a cerca de 10 médicos que estavam á minha volta, com um sorriso enorme. Ouvia gritarem “ Acordou! Acordou!”, a verdade é que achava aquilo tudo muito estranho, eu só tinha desmaiado, o que não seria motivo de tanta alegria.
  Quando já via tudo claramente deparo-me com o meu padrasto a olhar para mim com um sorriso falso .Confesso que fiquei cheia de medo, e uma espécie de formigueiro surgiu na minha cabeça, eu estava assustada. Todos saíram da sala expeto uma enfermeira que permaneceu comigo para me fazer alguns testes. Perguntei-lhe o que se passava  e contou-me que eu estava em coma á mais de 1 mês, estávamos no dia 23 de Dezembro, era impossível eu estar em coma á assim tanto tempo.

sábado, 8 de setembro de 2012

Fear; 15º capitulo

 


Entramos com cuidado, estava tudo no sitio em que eu tinha deixado, as facas, as laminas, o pão, tudo.
  Fomos ao meu quarto. Nunca  pensei ser tao aterrorizante entrar naquele lugar, o sangues espalhado por todo o quarto era o meu menor problema. Por momentos o meu coraçao não deu qualquer sinal , parecia ter deixado de respirar, o mundo parou e o vento levou todos os motivos da minha felicidade.
  Imobilizada, cai-me uma lagrima do olho, de seguida, sinto uns braços enrolarem-se á volta do meu corpo, era o peter. Foi talvez o abraço mais aconchegante q eu algum dia recebi. Não sei como nem porquê, mas não tive forças para retribui-lo.
  Uma corda ia da ponta á outra do meu quarto, continha cadáveres, cadáveres esse eram a minha família.
  Os meus pais , a Beat e o Eric, encontravam-se mortos, talvez tenha sido dos piores momentos da minha vida. A Beat e o Eric ainda escorriam sangue, os meus pais já não, estariam mortos á provavelmente imenso tempo, estavam pálidos e completamente secos . Nunca me dei bem com sangue e acabei por desmaiar.

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Fear; 14º capitulo



Fiquei algum tempo espantada a olhar para ele que não me lembrei de o ir desamarrar, corri então para o fazer mas não conseguia as cordas eram demasiado fortes, então pedi-lhe q esperasse, apressei-me então  a ir buscar uma faca á cozinha. Quando cheguei á cave deparei-me com o meu padrasto a leva-lo para dentro de uma carrinha, mal o meu padrasto se sentou nela, corri para a parte de trás da carrinha onde se encontrava o tal rapaz e entrei. Estava muito escuro la dentro não conseguia vê-lo. Apresentei-me e perguntei-lhe como se chamava.
- Peter, mas prefiro que me chamem Pete.
  Ele era tão querido, tao transparente, tao genuíno.
  Ficámos á conversa durante toda a viagem, contei-lhe tudo o que se estava a passar, e ele também, mais uma vez deparo-me com uma historia igual á minha.
  A carrinha parou e nós calamo-nos, aproveitei para ver onde estávamos. Estávamos em minha casa

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Fear; 13º capitulo



19 de dezembro

Estavamos perto do dia de natal ( hoje ), eu e o cristopher ficamos em casa enquanto a Beat e o Eric foram comprar comida para o jantar.
  As horas passavam e para além da fome, estávamos cada vez mais preocupados, então o Cris decidiu ir procura-los. Eu fiquei em casa a fazer as camas e a pôr a mesa.
“Tic tac ; Tic tac” o som incomodativo do relógio torna-se muito mais incomodo quando se desespera por algo. Já era muito tarde e nenhum dos três chegava, então deitei-me no sofá para descansar um pouco enquanto esperava. Acabei por adormecer e quando acordei já eram seis da manha. Procurei-os por toda a casa, exepto na cave, esse sitio recordava-me os últimos 10 anos da minha vida, o desaparecimento do meu irmão, a morte dos meus pais, os cortes, o meu padrasto e a solidão em que vivia. Desci as escadas , e antes de entrar acendi uma vela , estava muito escuro ali. De facto nenhum dos 3 se encontrava ali. Sentado numa cadeira estava um rapaz amarrado, era tao bonito, moreno , olhos azuis acinzentados, e lábios de cor clara, era realmente lindíssimo.

(ps: peço imensa desculpa por nao ter escrito durante algum tempo. beijo, joana.)

domingo, 12 de agosto de 2012

Fear; 12º capitulo


Tinha 18 anos, feitos no dia anterior, com tudo aquilo que se estava a passar, ninguém se lembrou, nem mesmo eu.
  Dias depois de toda aquela felicidade do reencontro, deparo-me com uma surpresa ao entrar no quarto, era então um mini bolo, feito pelos três, não dava sequer para uma pessoa, tinha mau aspeto, e provavelmente ninguém se atreveria a prova-lo, mas “o que conta é a intenção” e eu apreciei o facto de se terem lembrado.
  Não houveram prendas, expeto um colar dado ao meu irmão pelos meus pais com a fotografia da família reunida. O colar era velho, enferrujado, nojento, e a fotografia não era muito bem visível, mas era tao importante para mim ter uma única recordação da minha família. Então, esse colar acompanhou-me até hoje, e nos piores momentos, em que o que mais queria era desistir, valia a pena pela minha família, eles com certeza não queriam que eu fraquejasse

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Fear; 11º capitulo


Abrimos a porta que dava para a cave e descemos as escadas mais estranhas de sempre, eram velhas e sujas. Era escuro e não se via nada, só duas pessoas amarradas a uma cadeira, foi aí que eu vi, foi aí que vi tudo o que queria ver desde á 10 anos, foi aí que vi a pessoa mais importante da minha vida, o meu irmão, Christopher. E ao lado o irmão da Beat, Eric. Corremos para os abraçar, foi a melhor sensação da minha vida. Eles diziam-nos para irmos embora, mas nos não o podíamos fazer, então desamarramos os dois, foi então que eles nos contaram tudo o que se passava naquele sitio tao sombrio. O meu padrasto matava pessoas, em locais estranhos , na banheira, numa arvore, na piscina, e tirava fotos, talvez tivesse uma doença, talvez fosse por gosto, a verdade é que era doloroso, para todos.
  Eu e a Beat seriamos as próximas vitimas a seguir a eles, o que nos amedrontou ainda mais.

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Fear; 10º capitulo


De manha enquanto me vestia, a beat reparou nos meus cortes, rapidamente inventei uma desculpa, ela não acreditou, de seguida tirou a camisola e mostrou-me q também tinha cortes. Senti-me feliz por saber q não era a única. Foi então que ela me agarrou no braço e suplicou que parasse. Disse-me q se arrependeu para o resto da vida de alguma vez se ter automutilado. Então eu parei.
  Todas as noites ouvíamos barulhos vindos do chão, por vezes gritos.
  A Beat quis descobrir se os barulhos vinham da cave, mas eu não queria, tinha bastante medo. Mas não a podia deixar ir sozinha e fui, independentemente dos meus medos e dos riscos q corria, era minha amiga, e não a podia deixar sozinha numa situação daquelas.

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Fear; 9º capitulo




 
Já eram 9 e meia da manha e fui ver se havia comida na cozinha, a verdade é q estava a morrer de medo, o sangue que lá havia arrepiava-me, mas tinha fome e obtei por ir, tinha comida, mas pouca. Voltei para o quarto, quando vejo uma rapariga ao fim do corredor, ela parecia assustada, e eu ali sem saber o que fazer. Fui ter com ela, dei-lhe a mão e trouxe-a para o quarto, sentamo-nos na cama e ela contou-me a sua história. Fiquei surpreendida pelo facto da nossa historia ser igual. Então tudo o que era estranho tornou-se muito mais estranho. Ela parecia ser simpática, fiquei feliz por saber que poderia falar com alguém. Os dias foram passando e cada vez eramos mais unidas, o nome dela era Beatrice, mas eu chamava-lhe beat. Ela era tao forte, tao corajosa, foi o meu suporte durante imenso tempo.

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Fear; 8º capitulo


A noite sempre foi o meu ponto fraco , com ela voltam todas as memorias, as más memórias. E se eu ficasse para sempre sozinha ? E se eu não encontrasse o meu irmão ? Eu queria respostas .
  Enquanto isso permanecia sozinha, sentada na cama e a cortar-me. Sentia-me vulnerável aquela lamina, apesar de saber que sem mim ela seria inofensiva. Eu estava a matar-me aos poucos.
Decidi dormir naquele quarto essa noite. Apesar de todas as coisas estranhas daquela casa eu não tinha sitio para onde ir e optei por ficar.
  Eram 6 da manha quando acordei com um barulho vindo de baixo do chão, acendi o candeeiro e nada parecia estremecer ou algo do género . Então olhei para debaixo da cama e encontrei uma argola, quis afastar a cama mas a minha força parecia ser insuficiente para a mover. Mas não desisti , apos 3 horas , consegui afasta-la , descobri então que era uma espécie de porta que devia ir dar para a cave.

domingo, 5 de agosto de 2012

Fear; 7º capitulo



Encontrei uma casa , era velha , muito velha até. Era sombria e fria, confesso que estava com algum medo, mas entrei. Havia uma porta enorme, ao abri-la a porta rangea e suava o seu eco por toda a casa. Entrei , e a cada passo que dava a madeira do chão rangia.
  Na rua estava frio, mas dentro daquela casa ainda mais frio eu sentia, talvez por estar sozinha, talvez por ser de noite. Gritei :
- Olaa!
Ninguém respondeu, ou seja, estava por minha conta. O que tornou tudo ainda mais arrepiante.
   Andei pela casa, a cozinha tinha louças partidas no chão, em cima da bancada haviam facas com um estranho liquido vermelho, os moveis estavam salpicados com o mesmo, eu não queria acreditar que aquilo fosse sangue. A minha reação foi sair imediatamente daquela casa , mas eu precisava de um sitio onde ficar , e permaneci lá. Cada vez tudo se tornava mais estranho , cada vez eu tinha mais medo.
Haviam imensos quartos, em cima de cada porta estavam escritos nomes, li todos e encontrei um com o nome do meu irmão ; Christopher.
  Entrei.
  Era enorme, arrumei as minhas coisas e sentei-me na cama . Estava sozinha não sabia o que fazer, eu não podia fugir para o resto da minha vida, eu queria respostas.

sábado, 4 de agosto de 2012

Fear; 6º capitulo

 

Decidi não ir á escola, mais uma falta não faria diferença. Abri a carta. Havia apena um numero de telefone, pensei que fosse engano ou algo do género, mas liguei. Liguei mas ninguém atendeu. Passado uma hora ligam-me do mesmo numero, eu atendi.- Estou ? Do outro lado ninguém falava , mas eu conseguia ouvir respirações.
  - Falem ou desligo!
Ouvi um gaguejar, eu conhecia aquela voz. Entao percebi quem era.
  Os meus olhos encheram-se de lágrimas, eu não conseguia falar .- Foge!Desligaram. Passavam 10 anos mas eu nunca me esqueci da voz do meu irmão. Fugir? Para onde ? Se eu saísse dali seria vigiada 24 horas por dia , mas eu confiava no meu irmão. Agarrei em tudo o que tinha de valor , e fugi . Fugi sem destino algum, nao sabia nem fazia uma mera ideia do que seria o meu futuro dali para a frente .
Andei imensos dias á procura de um sitio onde ficar, mas sempre em vão, ninguém me aceitava , pedia boleia , ninguém parava. Entao decidi dormir na rua , não para sempre , mas enquanto não encontrava sitio onde ficar. Era tudo muito estranho, eu era estranha.

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Fear; 5º capitulo




Eu não queria, mas voltei a cortar-me. Os meu braços já nem força tinham. Saí para ter aula, quando uma rapariga, me agarra pelo braço. Não sabia quem era. Soltei um grito. Rapidamente inventei uma desculpa e perguntei-lhe arrogantemente o que queria. Ela estava apenas preocupada, mas afastei-lhe. Ultimamente parecia estar a afastar todos os que se preocupam comigo. Eu não era assim, já nem me conhecia. Chegou a noite, estava mais sensível, tudo parecia mais doloroso, e eu mais frágil . Ouvi a porta bater, olhei pela janela mas não vi ninguém. Bateram novamente, tudo se tornou estranho, mas fui abrir. Abri e não estava ninguém, a rua estava deserta, olhei á minha volta com toda a atenção, ia a entrar novamente quando vejo outra carta no chão. O meu cérebro parou, ao contrario do meu coração que cada vez batia mais, e mais forte, á minha cabeça vieram mil e uma coisas. Tomei coragem, apanhei-a entrei em casa, tranquei a porta com todo o cuidado. Corri para o meu quarto e fechei-me nele, sentei-me na cama, tinha medo do que na carta pudesse encontrar. Adormeci a olhar para ela, eu não queria lê-la, a minha vida já estava má o suficiente.

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Fear; 4º capitulo

 

Por momentos a dor interna foi substituída pela dor do corte. Sinceramente não me doeu, a dor que sentia por dentro era tanta que me protegeu de certo modo. Nessa noite não dormi, o medo tomou conta de mim. Já era de manha quando decidi ir á cozinha, eu tinha de comer ou morria ali, a verdade é que eu não me importava com isso, a minha vida era um caus, morrer não faria a diferença. Calcei uns chinelos, respirei fundo, saí do quarto. A casa estava vazia, eu tinha frio e a ferida ardia-me. Cheguei á cozinha, peguei no pao,na faca e na manteiga , e fui correr até ao meu quarto. Tinha medo, sim . Fechei-me novamente, quando olho, alguém tinha coberto o meu quarto de fotografias do meu irmão, encostei-me á porta, desci através dela com as mãos na cabeça, até que me sento no chão. Olhei em redo, imobilizada, não conseguia chorar . Estava apavorada , então fechei os olhos e adormeci. Acordei com o telefone a tocar, atendi, era o meu padrasto a perguntar porque razão não ia á escola á 3 dias, eu pedi desculpa. Ele obrigou-me a ir , e eu cedi . Vesti uma camisola de manga comprida, porque para além do frio, não queria que ninguém notasse os cortes . Fui para a escola . Tudo me assustava , tudo parecia estar a vigiar-me . Corri rapidamente para a casa de banho, passei lá os intervalos .Cheguei á cozinha, peguei no pao,na faca e na manteiga , e fui correr até ao meu quarto. Tinha medo, sim . Fechei-me novamente, quando olho, alguém tinha coberto o meu quarto de fotografias do meu irmão, encostei-me á porta, desci através dela com as mãos na cabeça, até que me sento no chão. Olhei em redo, imobilizada, não conseguia chorar . Estava apavorada , então fechei os olhos e adormeci. Acordei com o telefone a tocar, atendi, era o meu padrasto a perguntar porque razão não ia á escola á 3 dias, eu pedi desculpa. Ele obrigou-me a ir , e eu cedi . Vesti uma camisola de manga comprida, porque para além do frio, não queria que ninguém notasse os cortes . Fui para a escola . Tudo me assustava , tudo parecia estar a vigiar-me . Corri rapidamente para a casa de banho, passei lá os intervalos .Por momentos a dor interna foi substituída pela dor do corte. Sinceramente não me doeu , a dor que sentia por dentro era tanta que me protegeu de certo modo. Nessa noite não dormi, o medo tomou conta de mim. Já era de manha quando decidi ir á cozinha, eu tinha de comer ou morria ali , a verdade é que eu não me importava com isso , a minha vida era um caus, ****** não faria a diferença. Calcei uns chinelos, respirei fundo, saí do quarto. A casa estava vazia, eu tinha frio e a frida ardea-me.

 
Cheguei á cozinha, peguei no pao,na faca e na manteiga , e fui correr até ao meu quarto. Tinha medo, sim . Fechei-me novamente, quando olho, alguém tinha coberto o meu quarto de fotografias do meu irmão, encostei-me á porta, desci através dela com as mãos na cabeça, até que me sento no chão. Olhei em redo, imobilizada, não conseguia chorar . Estava apavorada , então fechei os olhos e adormeci. Acordei com o telefone a tocar, atendi, era o meu padrasto a perguntar porque razão não ia á escola á 3 dias, eu pedi desculpa. Ele obrigou-me a ir , e eu cedi . Vesti uma camisola de manga comprida, porque para além do frio, não queria que ninguém notasse os cortes . Fui para a escola . Tudo me assustava , tudo parecia estar a vigiar-me . Corri rapidamente para a casa de banho, passei lá os intervalos .Por momentos a dor interna foi substituída pela dor do corte. Sinceramente não me doeu , a dor que sentia por dentro era tanta que me protegeu de certo modo. Nessa noite não dormi, o medo tomou conta de mim. Já era de manha quando decidi ir á cozinha, eu tinha de comer ou morria ali , a verdade é que eu não me importava com isso , a minha vida era um caus, ****** não faria a diferença. Calcei uns chinelos, respirei fundo, saí do quarto. A casa estava vazia, eu tinha frio e a frida ardea-me.

Por momentos a dor interna foi substituída pela dor do corte. Sinceramente não me doeu, a dor que sentia por dentro era tanta que me protegeu de certo modo. Nessa noite não dormi, o medo tomou conta de mim. Já era de manha quando decidi ir á cozinha, eu tinha de comer ou morria ali, a verdade é que eu não me importava com isso, a minha vida era um caus, morrer não faria a diferença. Calcei uns chinelos, respirei fundo, saí do quarto. A casa estava vazia, eu tinha frio e a ferida ardia-me. Cheguei á cozinha, peguei no pao,na faca e na manteiga , e fui correr até ao meu quarto. Tinha medo, sim . Fechei-me novamente, quando olho, alguém tinha coberto o meu quarto de fotografias do meu irmão, encostei-me á porta, desci através dela com as mãos na cabeça, até que me sento no chão. Olhei em redo, imobilizada, não conseguia chorar . Estava apavorada , então fechei os olhos e adormeci. Acordei com o telefone a tocar, atendi, era o meu padrasto a perguntar porque razão não ia á escola á 3 dias, eu pedi desculpa. Ele obrigou-me a ir , e eu cedi . Vesti uma camisola de manga comprida, porque para além do frio, não queria que ninguém notasse os cortes . Fui para a escola . Tudo me assustava , tudo parecia estar a vigiar-me . Corri rapidamente para a casa de banho, passei lá os intervalos .Cheguei á cozinha, peguei no pao,na faca e na manteiga , e fui correr até ao meu quarto. Tinha medo, sim . Fechei-me novamente, quando olho, alguém tinha coberto o meu quarto de fotografias do meu irmão, encostei-me á porta, desci através dela com as mãos na cabeça, até que me sento no chão. Olhei em redo, imobilizada, não conseguia chorar . Estava apavorada , então fechei os olhos e adormeci. Acordei com o telefone a tocar, atendi, era o meu padrasto a perguntar porque razão não ia á escola á 3 dias, eu pedi desculpa. Ele obrigou-me a ir , e eu cedi . Vesti uma camisola de manga comprida, porque para além do frio, não queria que ninguém notasse os cortes . Fui para a escola . Tudo me assustava , tudo parecia estar a vigiar-me . Corri rapidamente para a casa de banho, passei lá os intervalos .Por momentos a dor interna foi substituída pela dor do corte. Sinceramente não me doeu , a dor que sentia por dentro era tanta que me protegeu de certo modo. Nessa noite não dormi, o medo tomou conta de mim. Já era de manha quando decidi ir á cozinha, eu tinha de comer ou morria ali , a verdade é que eu não me importava com isso , a minha vida era um caus, ****** não faria a diferença. Calcei uns chinelos, respirei fundo, saí do quarto. A casa estava vazia, eu tinha frio e a frida ardea-me.

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Fear; 3º capitulo


Sentia-me sozinha, a minha mãe tinha morrido, o meu pai também. Tinha um irmão que desapareceu á 10 anos . A minha vida não era a melhor . Restava-me o meu padrasto, um homem cruel , raramente o via . Era sombrio , dava-me arrepios .  Eu não era ninguém , não tinha amigos , família , nada . Tornei-me sociopata, tinha medo de mim mesma .   Eram três e meia da manhã, tinha fome , não comia á 2 dias, a coragem de sair daquele  quarto faltava-me , sentia dor , onde ? não sei . Eu não tinha ninguém. Era de madrugada , estava escuro , não via absolutamente nada, decidi ir á cozinha , fazer uma loucura talvez , agarrei numa faca e voltei para o meu quarto.  eu não queria estragar a minha vida , queria apenas abafar a dor que sentia por dentro. Os lençois manchados de sangue eram o meu menor problema, a verdade é que eu não me importava com minimamente nada, a minha vida não podia piorar. Achava eu.

terça-feira, 24 de julho de 2012

Fear ; 2º capitulo




li , li cada linha , cada palavra com toda a atenção , daquela misteriosa folha , cada vez que os meus olhos avançavam no texto eu ia ficando mais aterrorizada .“ Temos-te observado, cada passo, cada gesto, cada olhar, vimos tudo. Nós sabemos quem és, o que fazes, com quem andas, quem amas , não queres que nada de mal lhes aconteça pois não ? acredito que não querida . Não tentes gritar, nem pedir ajuda, isso pode trazer-te consequências graves. Estamos a ver-te agora mesmo. Lembras-te do teu irmão que desapareceu á 10 anos? Bem, nós lembramos, sabemos tudo sobre ele.” Escorriam-me lágrimas pelo rosto, talvez o meu irmão estivesse vivo … Olhei á minha volta , nada me parecia suspeito, as janelas estavam fechadas , as portas também, eu não tinha medo que alguém entrasse , tinha medo que alguém já lá estivesse dentro. Olhei pela janela, e vi o mesmo de sempre, pessoas transbordando de alegria. Meteu-me nojo, como é que era possível que toda a gente fosse feliz menos eu? Era injusto. Estava tudo trancado, janelas, portas, tudo! Mesmo assim não era suficiente, fechei-me no meu quarto á chave , ao menos lá tinha a certeza que ninguém me vigiava, era tudo tao escuro, tao frio.

Fear




''Trin Trin Trin'' o telefone está a tocar, provavelmente é o meu padrasto, nao sei, nao fui ver . Este ultimo mês nao tem sido normal, apenas, assustador, aterrorizante, e doloroso . A minha vida tambem não é a melhor . Hoje é natal, e eu estou sozinha, sem uma familia , sem presentes , sem arvore de natal , sem paz e alegria , sem um natal . Este dia, para mim, nao me diz nada, é perturbante como todos os outros , hoje ainda mais por ver tantas pessoas felizes, da janela do meu quarto q nos ultimos dias tem sido a minha companhia . Estou sozinha e assustada, numa casa em que a escuridao e a solidao tomaram conta . ''Trin Trin'' ouvi a campainha do carteiro , eram como sempre cartas para o meu padrasto , exepto uma . Abria ...