Tinha 18 anos, feitos
no dia anterior, com tudo aquilo que se estava a passar, ninguém se lembrou,
nem mesmo eu.
Dias depois de toda aquela felicidade do
reencontro, deparo-me com uma surpresa ao entrar no quarto, era então um mini
bolo, feito pelos três, não dava sequer para uma pessoa, tinha mau aspeto, e
provavelmente ninguém se atreveria a prova-lo, mas “o que conta é a intenção” e
eu apreciei o facto de se terem lembrado.Não houveram prendas, expeto um colar dado ao meu irmão pelos meus pais com a fotografia da família reunida. O colar era velho, enferrujado, nojento, e a fotografia não era muito bem visível, mas era tao importante para mim ter uma única recordação da minha família. Então, esse colar acompanhou-me até hoje, e nos piores momentos, em que o que mais queria era desistir, valia a pena pela minha família, eles com certeza não queriam que eu fraquejasse

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