sexta-feira, 27 de julho de 2012
Fear; 5º capitulo
Eu não queria, mas voltei a cortar-me. Os meu braços já nem força tinham. Saí para ter aula, quando uma rapariga, me agarra pelo braço. Não sabia quem era. Soltei um grito. Rapidamente inventei uma desculpa e perguntei-lhe arrogantemente o que queria. Ela estava apenas preocupada, mas afastei-lhe. Ultimamente parecia estar a afastar todos os que se preocupam comigo. Eu não era assim, já nem me conhecia. Chegou a noite, estava mais sensível, tudo parecia mais doloroso, e eu mais frágil . Ouvi a porta bater, olhei pela janela mas não vi ninguém. Bateram novamente, tudo se tornou estranho, mas fui abrir. Abri e não estava ninguém, a rua estava deserta, olhei á minha volta com toda a atenção, ia a entrar novamente quando vejo outra carta no chão. O meu cérebro parou, ao contrario do meu coração que cada vez batia mais, e mais forte, á minha cabeça vieram mil e uma coisas. Tomei coragem, apanhei-a entrei em casa, tranquei a porta com todo o cuidado. Corri para o meu quarto e fechei-me nele, sentei-me na cama, tinha medo do que na carta pudesse encontrar. Adormeci a olhar para ela, eu não queria lê-la, a minha vida já estava má o suficiente.
quinta-feira, 26 de julho de 2012
Fear; 4º capitulo
Por momentos a
dor interna foi substituída pela dor do corte. Sinceramente não me doeu, a dor
que sentia por dentro era tanta que me protegeu de certo modo. Nessa noite não
dormi, o medo tomou conta de mim. Já era de manha quando decidi ir á cozinha,
eu tinha de comer ou morria ali, a verdade é que eu não me importava com isso,
a minha vida era um caus, morrer não faria a diferença. Calcei uns chinelos,
respirei fundo, saí do quarto. A casa estava vazia, eu tinha frio e a ferida
ardia-me. Cheguei á cozinha, peguei no pao,na faca e na manteiga , e fui correr
até ao meu quarto. Tinha medo, sim . Fechei-me novamente, quando olho, alguém
tinha coberto o meu quarto de fotografias do meu irmão, encostei-me á porta,
desci através dela com as mãos na cabeça, até que me sento no chão. Olhei em
redo, imobilizada, não conseguia chorar . Estava apavorada , então fechei os
olhos e adormeci. Acordei com o telefone a tocar, atendi, era o meu padrasto a
perguntar porque razão não ia á escola á 3 dias, eu pedi desculpa. Ele obrigou-me
a ir , e eu cedi . Vesti uma camisola de manga comprida, porque para além do
frio, não queria que ninguém notasse os cortes . Fui para a escola . Tudo me
assustava , tudo parecia estar a vigiar-me . Corri rapidamente para a casa de
banho, passei lá os intervalos .Cheguei
á cozinha, peguei no pao,na faca e na manteiga , e fui correr até ao meu
quarto. Tinha medo, sim . Fechei-me novamente, quando olho, alguém tinha
coberto o meu quarto de fotografias do meu irmão, encostei-me á porta, desci
através dela com as mãos na cabeça, até que me sento no chão. Olhei em redo,
imobilizada, não conseguia chorar . Estava apavorada , então fechei os olhos e
adormeci. Acordei com o telefone a tocar, atendi, era o meu padrasto a
perguntar porque razão não ia á escola á 3 dias, eu pedi desculpa. Ele
obrigou-me a ir , e eu cedi . Vesti uma camisola de manga comprida, porque para
além do frio, não queria que ninguém notasse os cortes . Fui para a escola .
Tudo me assustava , tudo parecia estar a vigiar-me . Corri rapidamente para a
casa de banho, passei lá os intervalos .Por momentos a dor interna foi
substituída pela dor do corte. Sinceramente não me doeu , a dor que sentia por
dentro era tanta que me protegeu de certo modo. Nessa noite não dormi, o medo
tomou conta de mim. Já era de manha quando decidi ir á cozinha, eu tinha de
comer ou morria ali , a verdade é que eu não me importava com isso , a minha
vida era um caus, ****** não faria a diferença. Calcei uns chinelos, respirei
fundo, saí do quarto. A casa estava vazia, eu tinha frio e a frida ardea-me.
Cheguei
á cozinha, peguei no pao,na faca e na manteiga , e fui correr até ao meu
quarto. Tinha medo, sim . Fechei-me novamente, quando olho, alguém tinha
coberto o meu quarto de fotografias do meu irmão, encostei-me á porta, desci
através dela com as mãos na cabeça, até que me sento no chão. Olhei em redo,
imobilizada, não conseguia chorar . Estava apavorada , então fechei os olhos e
adormeci. Acordei com o telefone a tocar, atendi, era o meu padrasto a
perguntar porque razão não ia á escola á 3 dias, eu pedi desculpa. Ele
obrigou-me a ir , e eu cedi . Vesti uma camisola de manga comprida, porque para
além do frio, não queria que ninguém notasse os cortes . Fui para a escola .
Tudo me assustava , tudo parecia estar a vigiar-me . Corri rapidamente para a
casa de banho, passei lá os intervalos .Por momentos a dor interna foi substituída pela dor do corte.
Sinceramente não me doeu , a dor que sentia por dentro era tanta que me
protegeu de certo modo. Nessa noite não dormi, o medo tomou conta de mim. Já
era de manha quando decidi ir á cozinha, eu tinha de comer ou morria ali , a
verdade é que eu não me importava com isso , a minha vida era um caus, ******
não faria a diferença. Calcei uns chinelos, respirei fundo, saí do quarto. A
casa estava vazia, eu tinha frio e a frida ardea-me.
Por momentos a
dor interna foi substituída pela dor do corte. Sinceramente não me doeu, a dor
que sentia por dentro era tanta que me protegeu de certo modo. Nessa noite não
dormi, o medo tomou conta de mim. Já era de manha quando decidi ir á cozinha,
eu tinha de comer ou morria ali, a verdade é que eu não me importava com isso,
a minha vida era um caus, morrer não faria a diferença. Calcei uns chinelos,
respirei fundo, saí do quarto. A casa estava vazia, eu tinha frio e a ferida
ardia-me. Cheguei á cozinha, peguei no pao,na faca e na manteiga , e fui correr
até ao meu quarto. Tinha medo, sim . Fechei-me novamente, quando olho, alguém
tinha coberto o meu quarto de fotografias do meu irmão, encostei-me á porta,
desci através dela com as mãos na cabeça, até que me sento no chão. Olhei em
redo, imobilizada, não conseguia chorar . Estava apavorada , então fechei os
olhos e adormeci. Acordei com o telefone a tocar, atendi, era o meu padrasto a
perguntar porque razão não ia á escola á 3 dias, eu pedi desculpa. Ele obrigou-me
a ir , e eu cedi . Vesti uma camisola de manga comprida, porque para além do
frio, não queria que ninguém notasse os cortes . Fui para a escola . Tudo me
assustava , tudo parecia estar a vigiar-me . Corri rapidamente para a casa de
banho, passei lá os intervalos .Cheguei
á cozinha, peguei no pao,na faca e na manteiga , e fui correr até ao meu
quarto. Tinha medo, sim . Fechei-me novamente, quando olho, alguém tinha
coberto o meu quarto de fotografias do meu irmão, encostei-me á porta, desci
através dela com as mãos na cabeça, até que me sento no chão. Olhei em redo,
imobilizada, não conseguia chorar . Estava apavorada , então fechei os olhos e
adormeci. Acordei com o telefone a tocar, atendi, era o meu padrasto a
perguntar porque razão não ia á escola á 3 dias, eu pedi desculpa. Ele
obrigou-me a ir , e eu cedi . Vesti uma camisola de manga comprida, porque para
além do frio, não queria que ninguém notasse os cortes . Fui para a escola .
Tudo me assustava , tudo parecia estar a vigiar-me . Corri rapidamente para a
casa de banho, passei lá os intervalos .Por momentos a dor interna foi
substituída pela dor do corte. Sinceramente não me doeu , a dor que sentia por
dentro era tanta que me protegeu de certo modo. Nessa noite não dormi, o medo
tomou conta de mim. Já era de manha quando decidi ir á cozinha, eu tinha de
comer ou morria ali , a verdade é que eu não me importava com isso , a minha
vida era um caus, ****** não faria a diferença. Calcei uns chinelos, respirei
fundo, saí do quarto. A casa estava vazia, eu tinha frio e a frida ardea-me.
quarta-feira, 25 de julho de 2012
Fear; 3º capitulo
Sentia-me sozinha, a minha mãe tinha morrido, o meu pai
também. Tinha um irmão que desapareceu á 10 anos . A minha vida não era a
melhor . Restava-me o meu padrasto, um homem cruel , raramente o via . Era
sombrio , dava-me arrepios . Eu não era
ninguém , não tinha amigos , família , nada . Tornei-me sociopata, tinha medo
de mim mesma . Eram três e meia da
manhã, tinha fome , não comia á 2 dias, a coragem de sair daquele quarto faltava-me , sentia dor , onde ? não
sei . Eu não tinha ninguém. Era de madrugada , estava escuro , não via
absolutamente nada, decidi ir á cozinha , fazer uma loucura talvez , agarrei
numa faca e voltei para o meu quarto. eu
não queria estragar a minha vida , queria apenas abafar a dor que sentia por
dentro. Os lençois manchados de sangue eram o meu menor problema, a verdade é que eu não me
importava com minimamente nada, a minha vida não podia piorar. Achava eu.
terça-feira, 24 de julho de 2012
Fear ; 2º capitulo
li , li cada linha , cada palavra com toda a atenção , daquela misteriosa folha , cada vez que os meus olhos avançavam no texto eu ia ficando mais aterrorizada .“ Temos-te observado, cada passo, cada gesto, cada olhar, vimos tudo. Nós sabemos quem és, o que fazes, com quem andas, quem amas , não queres que nada de mal lhes aconteça pois não ? acredito que não querida . Não tentes gritar, nem pedir ajuda, isso pode trazer-te consequências graves. Estamos a ver-te agora mesmo. Lembras-te do teu irmão que desapareceu á 10 anos? Bem, nós lembramos, sabemos tudo sobre ele.” Escorriam-me lágrimas pelo rosto, talvez o meu irmão estivesse vivo … Olhei á minha volta , nada me parecia suspeito, as janelas estavam fechadas , as portas também, eu não tinha medo que alguém entrasse , tinha medo que alguém já lá estivesse dentro. Olhei pela janela, e vi o mesmo de sempre, pessoas transbordando de alegria. Meteu-me nojo, como é que era possível que toda a gente fosse feliz menos eu? Era injusto. Estava tudo trancado, janelas, portas, tudo! Mesmo assim não era suficiente, fechei-me no meu quarto á chave , ao menos lá tinha a certeza que ninguém me vigiava, era tudo tao escuro, tao frio.
Fear
''Trin Trin Trin'' o telefone está a tocar, provavelmente é o meu padrasto, nao sei, nao fui ver . Este ultimo mês nao tem sido normal, apenas, assustador, aterrorizante, e doloroso . A minha vida tambem não é a melhor . Hoje é natal, e eu estou sozinha, sem uma familia , sem presentes , sem arvore de natal , sem paz e alegria , sem um natal . Este dia, para mim, nao me diz nada, é perturbante como todos os outros , hoje ainda mais por ver tantas pessoas felizes, da janela do meu quarto q nos ultimos dias tem sido a minha companhia . Estou sozinha e assustada, numa casa em que a escuridao e a solidao tomaram conta . ''Trin Trin'' ouvi a campainha do carteiro , eram como sempre cartas para o meu padrasto , exepto uma . Abria ...
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