domingo, 13 de janeiro de 2013

Fear; 21º capitulo





Ok , talvez estivesse apaixonada, o peter era o rapaz mais bonito com quem eu já alguma vez falei, não é que tenha falado com muitos, a minha escola sempre esteve cheia de rapazes desinteressantes . Mas eu não podia estar apaixonada por um rapaz que conhecia ás uns meros dias, amar é difícil, já tinha problemas suficientes, não queria magoar-me, até porque não sou experiente no que toca ao amor. Amo o meu irmão e ele a mim, não preciso de mais ninguém. Mas o peter, acima de tudo, era meu amigo, e eu precisava de saber se ele estava bem. O chris e eu percorremos tudo, procuramos em cada canto da cidade, mas o peter não se encontrava em lado nenhum . Estava cada vez mais preocupada . Paramos num café para comer, era fim da tarde, já estava escuro e tomamos a decisão de voltar para casa, mas estávamos muito longe e acabamos por passar a noite noutro sitio. Entramos e como sempre, o portão fazia um estrondo enorme ao ser aberto, a madeira do chão rangia, a mobília suja e gasta, tudo como a encontrei pela primeira vez, á um mês atrás.

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Fear; 20º capitulo





Á porta do cemitério onde eventualmente estaria a minha mãe , muitas recordações e alguma nostalgia surgiam , entrei . Dirigi-me á campa onde supostamente estaria a minha mãe . Ainda hoje consigo lembrar-me de todas as vezes que nos chateávamos , ou quando estávamos apenas tristes e íamos para lá , falar com a mãe e acabava por ficar sempre tudo bem , estar naquele lugar aliviava-nos qualquer dor e sofrimento .Vi o e ele a mim , olhamos fixamente um para o outro durante algum tempo , e acabamos por nos abraçar , no conforto do silêncio daquele sitio . Agora sim, estávamos bem. Ele explicou-me que tinha sido tudo real , a casa , a Beat , o Peter , a morte da beat e do Eric  também . Só faltava descobrir onde se encontrava o Peter e em que estado . 

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Fear; 19º capitulo


 
A casa continuava igual a Beat e o Eric mortos , os meus pais também .. enfim , tudo igual . Precisava de respostas , não podia ter sido um mero sonho ! Estava cansada , passei todo o dia a tentar chegar a casa , só precisava mesmo de descansar, mas ao tentar adormecer surgiam mais duvidas , essas que não me saiam da cabeça . o peter ? o meu irmão ? se foi tudo real onde estam ? mortos ? vivos ? acabei por conseguir adormecer , com uma lagrima no canto do olho , não me surpreendia , gostava de ser tao forte quanto os outros pensam que sou . 24 de dezembro . Era véspera de natal , ía novamente passa-la sozinha , era assim todos os natais desde que os meus pais tinham falecido , já era habito . Acordei , vesti umas roupas velhas que tinha no armário, agarrei numa mochila , pus algumas peças de roupa , comida e dinheiro . saí de casa , fui viver a minha vida , aliás , fui sobreviver . Na rua as casas estavam todas iluminadas , haviam pai natais por todo o lado , crianças felizes a brincarem na neve com os irmaos , que mundo injusto . Andei vários minutos pela borda da estrada , pensativa , então surgiu uma possibilidade , uma ideia e corri atras dela .

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Fear; 18º capitulo


Sinceramente não sabia se preferia que tudo não passasse de um sonho. Eu precisava de sair dali, arejar a cabeça, viver uma vida normal como uma adolescente normal, ir á escola, mas como? Era impossível. Ninguém me deixava ir embora dali, a única solução, por muito pouco que me agradasse, era fugir. Nessa mesma noite peguei em roupas, e fugi. Fugi novamente sem destino algum, sem ninguém mesmo. Fui para o sitio mais obvio onde poderia ir, a minha casa. Talvez encontrasse respostas para todos os meus problemas. A porta estava trancada, e decidi entrar pela janela da sala, parecia uma casa assombrada como aquelas dos filmes, havia pó por todo o lado, a mobília já era tao velha, a minha casa estava tao sombria, tao triste, custava a ver.

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Fear; 17º capitulo




Então e tudo o que se passou nos últimos dias? Então e todas as pessoas que eu conheci, a Beat, o Eric? O que era feito deles? Então e o meu irmão? E todos os bons momentos? E os maus também?
  Não fazia sentido o que ela me estava a contar. Comecei a espernear, eu queria sair dali, era tudo tao estranho, eu estava apavorada. Os médicos obrigaram-me a tomar um sedativo e rapidamente adormeci.
De manhã quando acordei os médicos não me deixavam sair do hospital, insistiam em que eu permanecesse lá, sem qualquer justificação. Horas depois quando ia tomar banho, reparo que ainda tinha ao pescoço o colar que o meu irmão me deu.

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Fear; 16º capitulo


 
Os meus olhos iam-se abrindo lentamente, estava tudo desfocado ainda. Apercebi-me que estava no hospital, devido a cerca de 10 médicos que estavam á minha volta, com um sorriso enorme. Ouvia gritarem “ Acordou! Acordou!”, a verdade é que achava aquilo tudo muito estranho, eu só tinha desmaiado, o que não seria motivo de tanta alegria.
  Quando já via tudo claramente deparo-me com o meu padrasto a olhar para mim com um sorriso falso .Confesso que fiquei cheia de medo, e uma espécie de formigueiro surgiu na minha cabeça, eu estava assustada. Todos saíram da sala expeto uma enfermeira que permaneceu comigo para me fazer alguns testes. Perguntei-lhe o que se passava  e contou-me que eu estava em coma á mais de 1 mês, estávamos no dia 23 de Dezembro, era impossível eu estar em coma á assim tanto tempo.

sábado, 8 de setembro de 2012

Fear; 15º capitulo

 


Entramos com cuidado, estava tudo no sitio em que eu tinha deixado, as facas, as laminas, o pão, tudo.
  Fomos ao meu quarto. Nunca  pensei ser tao aterrorizante entrar naquele lugar, o sangues espalhado por todo o quarto era o meu menor problema. Por momentos o meu coraçao não deu qualquer sinal , parecia ter deixado de respirar, o mundo parou e o vento levou todos os motivos da minha felicidade.
  Imobilizada, cai-me uma lagrima do olho, de seguida, sinto uns braços enrolarem-se á volta do meu corpo, era o peter. Foi talvez o abraço mais aconchegante q eu algum dia recebi. Não sei como nem porquê, mas não tive forças para retribui-lo.
  Uma corda ia da ponta á outra do meu quarto, continha cadáveres, cadáveres esse eram a minha família.
  Os meus pais , a Beat e o Eric, encontravam-se mortos, talvez tenha sido dos piores momentos da minha vida. A Beat e o Eric ainda escorriam sangue, os meus pais já não, estariam mortos á provavelmente imenso tempo, estavam pálidos e completamente secos . Nunca me dei bem com sangue e acabei por desmaiar.